Minha viagem de moto no feriado: eu, Dudu e a Vulcan S Cafe rumo a camping com amigos em Socorro-SP
Estrada, torque, amigos e camping — tudo que um feriado perfeito precisa
O feriado prolongado de 20 de novembro chegou e, com ele, aquela vontade de pegar estrada. Então, na sexta-feira, dia 21 de novembro, às 11h50, eu e meu enteado Dudu, de 17 anos, subimos na Kawasaki Vulcan S Cafe 2025 para iniciar um rolê que prometia ser inesquecível rumo a Socorro-SP.
Antes de sair de Taboão da Serra, fiz a parada estratégica no posto para completar o tanque, que tem 14 litros. Queria garantir o melhor alcance possível para curtir o trajeto sem preocupação.
Primeiros quilômetros: das grandes rodovias ao interior paulista
Começamos pela Rodovia Régis Bittencourt, seguindo até Embu das Artes, onde acessamos o Rodoanel. De lá, entramos na fluidez da Rodovia dos Bandeirantes, passando por Cajamar, e seguimos pela Anhanguera até Jundiaí.
A sequência foi daquelas que todo motociclista gosta:
Rodovia João Cereser → Rodovia Eng. Constâncio Cintra → Itatiba → Perimetral de Itatiba → Bragança Paulista → Rodovia Cap. Bardoino → Pinhalzinho.
Até finalmente surgir a vista do Portal de Socorro — parada obrigatória pra registro.
A Vulcan S Cafe 2025 na estrada: minha experiência real

Durante todo o percurso, a Vulcan S Café mostrou por que é uma rainha na rodovia.
✔️ Mesmo com garupa, a moto respondeu com força, estabilidade e segurança.
✔️ Cheguei a picos de 160 km/h, mas mantive uma média tranquila de 100 km/h.
✔️ O torque dessa moto é simplesmente absurdo — ultrapassagens acontecem com uma facilidade deliciosa.
✔️ A ciclística é outro ponto impressionante: nas curvas, a moto deita e sustenta a trajetória com firmeza e precisão.
✔️ Conforto do piloto? Sensacional. Já o garupa… aí não entrega tanto assim — e o Dudu pode confirmar.
✔️ Sobre consumo, ficou em torno de 16 km/l, o que foi o suficiente para chegar ao Centro Cultural do Movimento sem estresse.
Centro Cultural do Movimento: amigos, almoço e história
Chegamos ao Centro Cultural do Movimento às 14h30, onde encontramos o casal de amigos Leon e Simone, do canalmotock, que vieram de carro da Zona Norte de São Paulo. Eles foram essenciais: trouxeram as barracas, roupas de cama e toda a alimentação que usaríamos no fim de semana.
A fome já batia, então fomos direto à Chopperia Duas Rodas, anexa ao centro cultural. É o tipo de lugar perfeito para motociclistas: fácil acesso, comida boa e aquele clima que combina com estrada.
Pedimos a especialidade da casa:
Três sanduíches de churrasco
Um sanduíche de linguiça
Reforço merecido depois de todo o trajeto.
Depois do almoço, fizemos o que era obrigatório: visitar o museu. Um verdadeiro mergulho nos registros históricos do motociclismo e ciclismo nacional. Troféus, capacetes, artigos raros, fotos, memórias e, claro, motocicletas que escreveram capítulos importantes da história.
Ficamos ali até 16h40, mas dava para passar o dia todo explorando aquele lugar mágico.
Último trecho do dia: abastecimento e chegada ao camping
Ainda faltavam 23 km para o Camping Pais e Filhos, mas antes fiz mais um abastecimento — só para garantir o resto do dia e a volta no domingo.
Chegamos ao camping às 17h43, com a luz do sol já no fim. Tivemos que montar as barracas rapidamente, porque a noite não ia esperar. O pôr do sol que tanto imaginamos acabou ficando para a próxima viagem.
Mas isso não estragou nada: ainda deu tempo de dar um mergulho na piscina para refrescar.
Churrasco, violão e a melhor parte do camping
Com tudo organizado, acendemos a churrasqueira. A Simone havia levado hambúrgueres de costela, e eu assumi o posto de churrasqueiro oficial.
Enquanto isso, o Leon mostrou seu “outro talento”:
Tocou violão, cantou forró, rock e animou a noite inteira.
Entre risadas, música, boa comida e aquele clima único de camping, encerramos o dia por volta de 23h30, já prontos para descansar e aproveitar o restante do feriado.
Um dia perfeito para quem ama estrada
Esse primeiro dia foi a combinação de tudo que eu mais gosto:
Moto, estrada, família, amigos, cultura, natureza e simplicidade.
Viajar com o Dudu, encontrar o Leon e a Simone, pilotar a Vulcan S Café por estradas lindas, visitar o Centro Cultural do Movimento e fechar o dia com churrasco e música — tudo isso fez desse feriado um daqueles que ficam guardados na memória.
Dia 2 – Nascer do Sol, Piscina, Gravações e um Almoço Sensacional no Armazém da Terra
Para começar o segundo dia da melhor forma possível, o Dudu me acordou às 4h40 da manhã, empolgadíssimo para ver o nascer do sol. Acordamos a Simone e o Leon também, e todos subimos até o ponto mais alto do camping. O clima estava aquele friozinho gostoso da madrugada, e a expectativa era grande… mas o sol resolveu não aparecer. Ficamos esperando até por volta das 6h, e nada. Então, voltei pra barraca e dormi mais um pouco — acordei só às 8h.
Quando saí da barraca, a Simone já estava preparando café na cafeteira italiana. Sentamos todos juntos e ficamos conversando ali na mesa até às 10h, curtindo o clima de relaxamento.

Logo depois, a Simone e o Dudu foram aproveitar o sol maravilhoso na piscina, enquanto eu e o Leon fomos gravar conteúdo sobre a Kawasaki Vulcan S Café para nossos canais do YouTube. O camping estava silencioso, cenário perfeito para captar imagens.
Por volta das 12h, chegaram nossos amigos Hiago e Estela, que vieram de Osasco para um day use no camping. Pouco depois, o Leon terminou o vídeo dele, então subimos novamente até a parte mais alta para eu gravar o meu. Levei cerca de 30 minutos gravando, pegando os melhores ângulos do lugar. Enquanto isso, o Leon resolveu regravar mais algumas partes do conteúdo dele.
Quando finalizei, aproveitei o calor que estava forte e fui correndo trocar de roupa para dar aquele pulo na piscina e tomar um banho refrescante.
Almoço no Restaurante Armazém da Terra – Estrada, Capivara e Comida com Sabor de Interior
Com as gravações concluídas, saímos todos para almoçar no Restaurante Armazém da Terra. Fomos no carro do Hiago, e o Leon aproveitou para testar a Vulcan na estrada.
Chegamos por volta das 14h30. De cara, vimos uma capivara passeando perto do rio que corta a propriedade — cena típica de interior que já deixa o passeio especial. Ao entrar no restaurante, fomos recebidos por uma decoração acolhedora, repleta de elementos rústicos: chapéus na parede, pratos decorativos, berrante pendurado e até fogão a lenha. No fundo, uma área aberta perfeita para quem gosta de natureza e ar livre.
Conversamos com o Gian, gerente do restaurante, que comentou sobre uma “prainha” nos fundos, onde o pessoal do rafting costuma passar. Fui lá conferir e, claro, aproveitar para ver a capivara mais de perto. Pulei a cerca, cheguei bem pertinho filmando, e ela foi caminhando em direção à prainha. Eu fui atrás. Pouco depois, ela entrou na água e desapareceu. Cena linda demais.
Voltamos para a mesa e fizemos o pedido:
2 parmegianas de contrafilé, que servem duas pessoas cada (os homens pediram)
Bobó de tilápia, também para duas pessoas (as mulheres pediram)
Enquanto a comida não chegava, experimentamos tocar o berrante — sem sucesso, mas rendeu boas risadas e algumas fotos.
Quando os pratos chegaram… que experiência! Comida com sabor de vó, bem servida, muito bem temperada e com aquele toque caseiro que só interior tem. Finalizamos com um pudim com banana que estava simplesmente perfeito.
Depois do almoço, ainda ficamos conversando até por volta das 17h.
Estrada de Volta, Mercado, Churrasco e Noite Musical no Camping
Na volta, eu decidi ir de moto, curtindo a estradinha deliciosa de curvas — uma rota perfeita para pilotar. O Leon voltou no carro.
No meio do caminho, paramos num mercadinho à beira da estrada e compramos:
1 kg de carne
1 kg de linguiça
cervejas para a noite
O tempo tinha virado, a estrada estava molhada, e eu estava preocupado com chuva — mas deu tudo certo e conseguimos chegar secos no camping.
Assim que chegamos, o Leon já pegou o violão e começou a cantar. O Eduardo entrou fazendo a segunda voz, enquanto a Simone preparava um café. Foi aquele clima de final de tarde perfeito.
Quando começou a escurecer, assumi novamente a churrasqueira. O Eduardo veio me ajudar. Coloquei todo o carvão, acendemos, joguei as linguiças e depois a carne. A primeira leva saiu um pouco queimada (o fogo pegou com gosto), mas não ficou com gosto de queimado.
Assamos tudo de uma vez e ficamos ali curtindo, tocando sons improvisados — totalmente fora do ritmo — mas rindo à beça até por volta das 22h30. Hiago e Estela precisavam voltar para Osasco, então nos despedimos.
Logo depois, nos preparamos para dormir, já que eu e o Eduardo voltaríamos cedo para Taboão no domingo.
Dia 3 – Amanhecer, Arrumações e Acelero de Volta pra Casa
Acordei às 4h40, acordei o Eduardo e começamos a arrumar tudo para pegar estrada de volta. Organizamos a barraca, escovamos os dentes e tomamos um café rápido com a torta de frango que a Estela tinha levado.
Subimos na Vulcan e aceleramos rumo a São Paulo, encerrando um final de semana épico que combinou tudo que eu mais amo: estrada, moto, natureza, amigos e simplicidade.
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